domingo, 20 de novembro de 2011

Saiba como seu cão expressa os sentimentos e aprenda como lidar com eles


Explodindo de alegria:

► Bolinha na boca é um convite para brincar. Aprender a respeitar regras, estabelecer vínculos, colocar-se no lugar do outro são as lições que as brincadeiras ensinam. Por isso, jogue bolinha, role, corra etc.
► O rabo mostra o estado de humor. Se ele está feliz, o rabinho fica ereto e agitado. Quando está triste, fica encolhido entre as patas traseiras. Se estiver balançando o rabinho rapidamente, com a boca aberta e a língua para fora, quer brincar. 
  Triste demais:
► Lamber demais o corpo é depressão. Além de ficar cabisbaixo, tem comportamento compulsivo – lambendo partes do corpo centenas de vezes – e falta de apetite. Mude a rotina do bicho e leve-o ao veterinário.
► Se está muito quieto pode ser dor. Descubra isso fazendo uma massagem por todo o corpo do animal: orelhas, patas, pescoço, focinho, costas etc. 
 Morrendo de ciúme:
► Xixi pela casa para marcar território. Os sinais que indicam esse sentimento são os mais variados. Alguns deixam de comer e ficam quietos, outros se escondem e há os que fazem xixi por toda a casa para marcar território. Nesse caso, a solução é antecipar algumas mudanças para antes da chegada do novo integrante.
► Restrinja o acesso ao quarto da criança, dê menos atenção ao animal e deixe pedaços de pano com o cheiro das roupinhas próximo ao lugar onde ele dorme. Se o novo membro for outro cãozinho, dê preferência para o primeiro.
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Quem tem um cãozinho sabe que não é difícil imaginar que os animais têm sentimentos: eles fazem cara de envergonhados quando lhes damos broncas, caras de dó quando querem ganhar algo, e parecem tristes ou alegres conforme o humor de seus donos.
Mas essas “expressões humanas” realmente querem dizer alguma coisa? Os cientistas foram atrás dessa resposta. Eles acreditam que certas células cerebrais em humanos, chamadas células fusiformes, são responsáveis pelo comportamento social humano e a interação entre pensamentos e sentimentos.
Estudos têm revelado que os cérebros dos chimpanzés, golfinhos e baleias também possuem células fusiformes. Segundo os pesquisadores, esses são animais podem agir como “pessoas”, mas a presença dessas células não significa que eles têm sentimentos.
Experimentos com macacos revelaram um comportamento que parece representar vários impulsos semelhantes a humanos. Em alguns testes, os chimpanzés demonstraram o que parecia ser altruísmo, contribuindo para a sua própria espécie e até mesmo outras espécies, sem a expectativa de uma recompensa. Em estado selvagem, mães chimpanzés já foram observadas carregando seus filhos mortos por semanas, parecendo chorar.
Mesmo os animais que não possuem células fusiformes, como os cães, já demonstraram comportamentos que podem sugerir um “sentido social humano”. Em experimentos recentes, cães puderam seguir o dedo apontado de um ser humano para encontrar um lanche. Os cientistas dizem que isso mostra que os cães são sensíveis a estímulos sociais e humanos, e são capazes de interpretá-los corretamente eles. Ainda assim, isso só prova que os cães sabem como encontrar comida, e não que eles têm sentimentos.
Outros experimentos têm dúvidas de que o comportamento animal pode confiantemente significar um sentimento subjacente. Em um estudo recente, pesquisadores testaram se os “olhares culpados” dos cães estavam ligados ao mau comportamento real.



Os proprietários dos cães mostraram-lhes um lanche, e disseram aos cães para não comê-lo. Os proprietários não foram autorizados a ver se seus animais de estimação tinham comido o lanche ou não, e foram instruídos a repreender os cães que “desobedeceram”. Os pesquisadores observaram que os cães repreendidos mostraram uma cara de culpado, independente de terem ou não feito algo errado.
Isso ilustra a dificuldade de interpretar com precisão o comportamento animal, baseado apenas em marcadores de sentimentos humanos. Um olhar culpado sugere um sentimento de culpa em um ser humano, mas não necessariamente em um cão.
Ou seja, qualquer comportamento dessa forma, que aparente tristeza, empatia, etc, não significa necessariamente que esses sentimentos estão presentes no cérebro dos animais. Isso do ponto de vista científico. Você pode continuar pensando que, sim, o seu cão está sorrindo porque está feliz em vê-lo. 
[LifesLittleMysteries]



1 comentário:

  1. Legal esta matéria. É sempre bom conhecer um pouco mais sobre os nossos animais de estimação. Com o tempo acabamos sabendo pela forma de latir/ miar ou expressão corporal o que eles desejam.
    Beijos

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