sexta-feira, 4 de março de 2011

CUIDE DO SEU MELHOR AMIGO NA VELHICE ...PARA QUE ELE TENHA UM FINAL FELIZ E COM DIGNIDADE!!


Cuide para que ele
tenha um final
de vida feliz.
Sempre que for possível,
deixe ele
permanecer ao seu lado,
pois esse será,
realmente,
um dos poucos
prazeres que lhe restarão
na velhice.
A hora da grande despedida
está próxima...
(...)
Lembre-se que,
dentro do peito,
ele ainda possui
aquele coração que vibrará
com o som da voz
de seu mestre!
E quando chegar ao fim,
não se envergonhe:
chore!
Você terá acabado de perder
o mais dedicado
dos amigos...
O cão.
aí vai outro me dá dez pontos em.
A Velhice de um Cão
Seu cachorrinho já lhe
terá proporcionado
muitas alegrias
Cuide para que ele
Tenha um final
de vida feliz



Sempre que for possível
deixe sempre ele
permanecer ao seu lado
pois este será
realmente,
um dos poucos
prazeres que ele restarão
na velhice


A grande despedida
esta próxima
E ele por instinto
sabe disso
E natural que
deseje a companhia
daquele que aprendeu
a amar
e respeitar
durante a sua vida


Não o abandone agora
Ele já não será
aquele animal bonito
de antes


Seu pêlo começara a cair
seu caminhar perdeu
a elegância
e sua cabeça pendera
cansada sobre suas patas

Somente o seu olhar
acompanhara os passos
do seu dono

Lembre-se que
dentro doí peito e
ele ainda possui
aquele coração que vibrara
com o som da voz
de seu mestre

E chegando ao fim
não se envergonhe
chore 
Você acaba de perder
o mais dedicado
dos amigos
o cão
Um dia
Sophia de Mello Breyner Andresen
Um dia, mortos, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais

O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados, irreais
E há-de voltar aos nossos membros lassos
A leve rapidez dos animais.

Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais, na voz do mar,
E em nós germinará a sua fala.
Eu penso que poderia retornar e viver com animais,
tão plácidos e auto contidos; eu paro e me ponho a observa-los longamente.
Eles não se exaurem e gemem sobre a sua condição; 
eles não se deitam despertos no escuro e choram pelos seus pecados
eles não me deixam nauseado discutindo o seu dever perante Deus.
Nenhum deles é insatisfeito,
nenhum enlouquecido pela mania de possuir coisas;
nenhum se ajoelha para o outro,
nem para os que viveram há milhares de anos;
nenhum deles é respeitável ou infeliz em todo o mundo.
Walt Whitman, in "Song of Myself"
Se você fala com os animais eles falarão com você
e vocês conhecerão um ao outro. 
Se não falar com eles você não os conhecerá,
e o que você não conhece você temerá. 
E aquilo que tememos, destruímos.
Chefe dan George (Índio norte americano)

A velhice nos cães

Prepare-se para enfrentar a velhice do seu amigo.
Os anos passam muito mais rápido para os cães. Levando-se em conta que a vida média desses animais é 12 a 15 anos, podemos dizer que aos 7 ou 8 anos, eles começam a envelhecer.
Existem animais que podem viver muito mais do que a média. Alguns cães chegam aos 18 ou 20 anos. Nesses casos, existem 2 fatores envolvidos que justificam essa longevidade: predisposição do organismo e os cuidados que ele receberá quando começar a envelhecer.
O dono deve ficar atento e conhecer as doenças que podem acometer seu animal a partir de 7 ou 8 anos de idade. Com isso, ele poderá preveni-las ou diagnostica-las a tempo do animal receber o tratamento adequado. Isso certamente prolongará a vida de muitos cães.

1. Calcificações nas vértebras da coluna ("bico de papagaio"), hérnia de disco e artrose:
É muito comum em cães idosos e obesos. O animal pode começar a mancar e ter dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como um sofá. Quando palpado na região da coluna, ele sente dor. O quadro pode progredir e o animal passa a ter incordenação nos membros (cruza as pernas traseiras ao andar), não consegue mais se levantar, urina e defeca em qualquer lugar (incontinência).
O desgaste das articulações (artrose) também é comum nessa idade. O cão sente dores ao executar movimentos simples.
O diagnóstico dessas patologias é feito através do raio-X simples, tomografia e/ou mielografia (radiografia da coluna vertebral usando contraste).
Como tratar: está ocorrendo compressão dos nervos e inflamação na região da coluna afetada pela hérnia ou calcificação. O cão deve repousar e ser medicado pelo veterinário com anti-inflamatórios e analgésicos. O cão que apresentar sinais graves, como paralisia, deve ser submetido a exames como raio-X, tomografia e mielografia para avaliar o grau da lesão. O animal não deve tomar banho ou ser submetido a temperaturas frias durante o tratamento ou quando tiver crises de dor. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico.
No caso de artrose, o tratamento consiste na administração de analgésicos, anti-inflamatórios e medicamentos que estimulem a formação de cartilagem. Em todos os casos é possível associar-se terapias alternativas ao tratamento, como a fisioterapia e acupuntura.
2. Doenças do coração:
Uma grande percentagem dos cães idosos tem alguma alteração cardíaca, principalmente nas válvulas do coração. Muitos animais compensam essas disfunções e vivem bem, sem sinais clínicos. Outros apresentam sinais claros de cardiopatia, mas o dono não sabe reconhecer. Cansaço além do normal durante os passeios, tosse que pode ser confundida com um engasgo após exercícios, ofegação e língua arroxeada após uma situação de excitação, são sinais de um cão cardiopata. O animal deve ser examinado pelo veterinário, que indicará um eletrocardiograma e/ou um ecocardiograma para avalia-lo.
Como tratar: é importante que o proprietário esteja atento, para que o animal seja medicado no início da doença. Mesmo não apresentando sinais clínicos, o animal idoso deve ser examinado pelo veterinário anualmente. Constatada a cardiopatia, o cachorro será medicado e os sinais deverão desaparecer. Isso prolongará em muito a vida do cão. Cães cardiopatas não devem ter peso acima do normal (obesidade) ou ser submetidos a longas caminhadas forçadamente. Veja seção de cardiologia para maiores detalhes
3. Catarata:
A catarata é uma condição em que o animal vai perdendo a visão gradativamente, uma vez que o cristalino (estrutura interna do olho) vai tornando-se translúcido. Quando observado à luz, o olho do animal tem manchas esbranquiçadas. Com o passar do tempo, a catarata evolui e o animal passa a não enxergar, já que o cristalino está totalmente opaco e o animal tem os olhos bastante esbranquiçados.
Como tratar: diagnosticada precocemente, a catarata pode ser tratada para que sua evolução seja mais lenta. Nem todos os casos respondem bem ao tratamento. No caso de cegueira, existe cirurgia para catarata em animais. Algumas raças apresentam predisposição à catarata e ela pode aparecer precocemente, em animais novos. Veja seção oftalmologia para mais detalhes
4. Insuficiência renal crónica
Quando o rim perde a sua capacidade de selecionar o que é bom ou mau para o organismo e não consegue mais reter a água, temos um quadro de insuficiência renal crónica. Os sinais são emagrecimento, ingestão exagerada de água, urina em grandes quantidades, perda de apetite, vómitos e anemia.
Como tratar: a insuficiência renal crónica é um quadro que leva o animal à morte, pois o rim, que é o filtro do organismo, não funciona mais. Ele deixa passar substâncias importantes como vitaminas, e retém toxinas que deveria eliminar. Porém, diagnosticado a tempo, o animal pode ter uma sobrevida com uma mudança alimentar e complementos vitamínicos. A hemodiálise pode ser realizada. O transplante renal também pode ser realizado em animais.
5. Piometra:
Cadelas idosas que apresentem sinais de perda de apetite, vómitos, aumento súbito do volume do abdomen, corrimento vaginal intenso e apatia, devem ser encaminhadas ao veterinário imediatamente. A piometra é uma infecção uterina que acomete cadelas idosas. O útero se enche de secreção purulenta e o animal se intoxica pela absorção desse pus pelo organismo.
Como tratar: O tratamento eficaz na maioria dos casos é a cirurgia com retirada do útero e ovários e antibioticoterapia. Em alguns casos (doença detectada precocemente e cadelas reprodutoras) pode ser tentado tratamento para preservar o útero, mas nem sempre se consegue resultados. Preconiza-se a castração de cadelas jovens como prevenção da piometra na fase adulta. Veja maiores detalhes em: piometra
6. Tumores:
Nem todo tumor é um câncer. Nas cadelas, o tumor mais comum ocorre nas mamas. Tumores de mamas são frequentes e podem ser percebidos facilmente pelos proprietários como um ou vários nódulos nas glândulas mamárias das cadelas. A maioria dos tumores de mama é benigna, mas o veterinário deve acompanhar a evolução e indicar a remoção, caso ache necessário. A biópsia é sempre indicada após a retirada de qualquer tumor. Todo nódulo que aparece em um cão, idoso ou não, deve ser avaliado pelo veterinário. O diagnóstico precoce pode salvar ou prolongar a vida de um animal com câncer.
Como tratar: pode-se recorrer à remoção cirúrgica e/ou quimioterapia. A radioterapia em cães é realizada em alguns países. Veja mais detalhes em: oncologia
7. Diabetes:
Ela pode aparecer em qualquer cão. Cães idosos e/ou obesos podem se tornar diabéticos. O cão diabético apresenta magreza, embora coma muito. Bebe água exageradamente e urina demais. Pode apresentar catarata associada ao quadro.
Como tratar: A administração de insulina é feita em cães para o controle da doença na maioria dos casos. Veja mais detalhes em: diabete
8. Perda dos dentes:
É algo que o dono pode e deve prevenir. O cão perde os dentes pelo acumulo de tártaro. Os animais devem ser avaliados anualmente desde jovens, e a prevenção e/ou remoção do tártaro (quando necessário) devem ser feitos. Quando o dono percebe que a boca do seu cão cheira mal, é hora de visitar o veterinário. O ideal é fazer a prevenção. Quando é feita a limpeza de tártaro tardiamente, muitos dentes já estão perdidos. Alimentar o animal com ração seca pode ajudar a prevenir o tártaro, além de outras medidas. Quanto à alimentação, vale ressaltar que existem rações para cães mais velhos (rações sénior). Dê preferência a elas para animais acima de 7 anos.
http://petfoodqualy.blogspot.com/2010/06/velhice-nos-caes.html
O SEU CÃO NA SUA VELHICE NUNCA O ABANDONARIA...

1 comentário:

  1. Eu faço o possível para cuidar bem dos meus animais, o meu caçula é o labrador Barum com quase 12 anos. A mais velha é a gata Rutha com 14 anos e estão todos com boa saúde e bem dispostos.
    Gostei muito do post e agora já sei os sinais que devo ficar atenta.
    Bom fim de semana
    Beijos
    Laís

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