segunda-feira, 14 de novembro de 2011

RELATOS REAIS EM COMO OS ANIMAIS MODIFICAM A NOSSA VIDA .....PARA MELHOR!!

(AS FOTOS QUE UTILIZO NÃO SÃO RELATIVAS AOS ANIMAIS DAS HISTORIAS)
Maruskinha
"Ás vezes a vida prega-nos partidas. Partidas que podem contribuir para a nossa felicidade. Ou não.
E muitas das vezes não nos apercebemos que essas partidas são um sinal. Mas também se percebêssemos, então não existiria o tal chamado "Destino". Ao longo da nossa vida vamos construindo memórias, que um dia mais tarde serão para recordar com aqueles que nos são mais queridos. Há muito tempo que eu deixei de acreditar que a vida era como um "mar de rosas".
E há muito tempo que acredito que nada acontece por acaso, e isto é tão claro como os dias que começam com o nascer do sol. Numa quinta-feira do dia 7 de Setembro de 2006, alguém deixou de ver o nascer do sol. Chamava-se Maruska. Era simplesmente uma gatinha de raça siamesa pura de 8 anos.
Mas tal como o ser humano, os animais também têm problemas de saúde, o único problema é que eles não falam para poderem nos dizer aquilo que estão a sentir. A Maruskinha tinha um tumor, que era dos mais malignos. Na operação tiraram-lhe a cadeia toda das maminhas para que as outras células não fossem infectadas, só restando duas. Foram feitos os possíveis e impossíveis para que ela voltasse a ter uma vida normal após a operação. E durante uma certa altura ela viveu uns pequenos momentos como uma gata normal. Mas quando se perde todos os sentidos (visão, paladar, etc.) e uma semana depois começa-se a ter problemas nos rins, que deixam de funcionar. Sobreviver torna-se uma prioridade. Ela recuperou os sentidos um a um, mas não foi o suficiente.
Apesar de todos estes problemas, a Maruskinha lutou pela vida até ao final. E foi por causa dela que hoje em dia eu acredito que "os gatos têm sete vidas". E quando gastou essas sete vidas, já não havia nada a fazer.
A Maruska era uma gata muito especial, só lhe faltava falar, bastava dar-lhe uma festa e ela começava logo a ronronar muito alto. Andava sempre comigo. Lembro-me como se fosse hoje, quando ela dormia todas as noites comigo (ou com a minha mãe) e para que eu a deixasse meter-se debaixo dos lençóis punha-se ao lado da minha almofada a ronronar muito alto e a lamber-me a cara ou a quando eu acordava as 6 da manhã para tomar banho e arranjar-me para ir para a escola, e lá vinha ela atrás de mim, enquanto eu tomava banho ela bebia a água que eu lhe deixava no lavatório e depois ficava sentada à espera que eu terminasse. Depois eu ia tomar o pequeno-almoço e claro, ela também vinha e miava com um olhar ternurento para eu lhe servir o seu pequeno-almoço. Ela adorava as latinhas com pedacinhos de salmão. E lá estava eu a comer no balcão da cozinha com a minha Maruskinha ali ao lado em cima do balcão. Hoje sinto falta disso. Hoje ainda choro, pela falta que ela me faz.
Mas hoje também estou feliz. Porque apesar de já não ser nada como era antes, a Maruskinha continua a acompanhar-me todos os dias de manhã, para onde eu vou ela continua ao meu lado, a olhar por mim. E sabem porquê? Bem, na verdade é muito simples. Quando alguém morre, não importa como ou onde morreram. Simplesmente limitam-se a ficar perto daquilo que mais amaram em vida.
Estarás sempre no meu coração. Estejas onde estiveres.
Para a minha Maruskinha
que será sempre o meu
"Rubim"
 Marisa Nunes

(AS FOTOS QUE UTILIZO NÃO SÃO RELATIVAS AOS ANIMAIS DAS HISTORIAS)
Rambo
"Era Domingo, dia 26 de Setembro, saí de manhã e disse à minha esposa onde ia. Quando voltei, ela não estava, tinha saído também, mas sem dizer para onde.
As horas iam passando, ela não voltava, não me telefonava, nada. O silencio matava-me por dentro. O nosso relacionamento não andava bem, eu já não sabia mais o que fazer. Ela parecia viver só e exclusivamente para os animais.
Ai, como às vezes eu odiava estes animais, aqui de casa (trinta gatos e 10 cães, machos e fêmeas).
As horas passavam, o desespero dentro de mim aumentava, o não receber notícias dela estava a matar-me lentamente. Passei em revista os problemas da minha vida e verifiquei que a pressão sobre mim era demais, necessitava de um alívio rápido e eficaz. Surgiu a ideia da morte como a paz suprema e o fim de tudo, uma pausa merecida na estúpida de uma vida sem futuro. Exclamei baixinho para mim próprio: Assim não dá mais. Meti-me no carro com a firme decisão de pôr termo à vida. Era fácil. Sabia exactamente onde tudo iria acabar pois já tinha visto o local antes e sabia que o sítio era perfeito. Rápido e limpo! Era fácil, era só atirar o carro dali abaixo.
A cerca de cinco a sete quilómetros de casa, bem na minha frente uma carrinha trava, foi como se eu acordasse de um pesadelo, travei, também e bem na minha frente, vejo aparecer um cachorro que rebolara por baixo da dita carrinha que seguia na minha frente. Tive que travar a fundo e desviei-me bruscamente e parei o meu carro. A carrinha que atropelara o cachorro seguiu o seu caminho normalmente como se nada tivesse acontecido.
Por segundos fiquei ali parado sem saber o que fazer. Seguir o meu caminho da morte, ou salvar o cachorro?
A minha vida ou morte poderia esperar, sem pensar duas vezes, abri a porta do carro e o cachorro entrou apavorado para dentro do carro. Não sabia o que fazer!
Decidi voltar para casa com o cachorro.
Já em casa reparei tratar-se de um rottweiler bebé, mas não sabia adivinhar a idade. Decidi esperar pela minha esposa, já tinha dez em casa, - se eu pudesse ficar com ele!, mas como lhe dizer, logo eu que era contra ter tantos animais em casa levo mais um e de uma raça que eu adoro.
Decidi esperar que ela chegasse logo veria a reacção dela.
Ele não saía de perto de mim, era como se a sorte dele dependesse de mim.
Quando a minha esposa chegou, a reacção foi a mesma como se visse qualquer outro animal salvo por ela.
Perguntei;
“- Posso ficar com ele?”
Resposta imediata da minha esposa.
“- Mas é claro que sim, se gostas dele, e o salvaste da rua!“
Moral da História: A minha esposa tinha estado todo o dia na Petfil, na Expo, na campanha de adopção de animais, e não me tinha dito nada, porque eu mesmo não queira ir a esses sítios.
Fiquei em casa e no caminho da morte salvo da rua um animal. Nos dias dois e três de Outubro participei na Expo, na campanha de adopção de animais abandonados e adorei a experência.
Hoje, tenho o Rambo, que tem quatro meses e ficará para sempre, na minha memória, que não fui eu que o salvei da rua, mas sim ele, que me salvou da morte!"
 Alberto da Costa
http://www.sosanimal.com/html/body_alberto_costa_-_rambo.html

(AS FOTOS QUE UTILIZO NÃO SÃO RELATIVAS AOS ANIMAIS DAS HISTORIAS)
 Oskar
"Num domingo chuvoso de Janeiro, tomei a fantástica decisão de adoptar um cão/cadela. Peguei no casaco e dirigi-me á UZ em Lisboa..
Andei de box em box, para ver qual deles me chamava a atenção..... Todos chamam, claro...
Passado uns momentos, uma das voluntárias, trouxe-me um cão que ainda estava na enfermaria a recuperar dum atropelamento ( quando o abandonaram, deixaram-no num sítio bastante movimentado).
Este cão não tinha uma orelha..... Pois bem, foi paixão á primeira vista!!
Este cão era o meu lindo Oskar, cuja foto está na Galeria.
Entrevista do Oskar á SOS Animais:
 - Oskar, como te sentes, depois destes meses todos com a tua familia nova?
 - Bem.... a dona é chata e o dono também. Têm uma mania de me ensinar coisas, que só visto!!! Assim que chegam a casa, primeiro que olhem para mim, tenho de fazer mil e uma macacadas para eles me verem ( eu cá acho que isto é truque deles, mas pronto, eu também sou um bocado melga, sempre a querer dar-lhes mimos), depois, quando eles jantam, eu estou sempre á espera que caia alguma coisa de cima da mesa, mas nada!!!! São maus para mim.....
 - Maus?? Não, eles so te querem ensinar a ser um cão bem educado e sociavel....
 - Pois..... Eles evem ter razão, mas ao fim destes meses todos eu ainda não consegui agradecer-lhes por me terem adoptado. Tenho medo de os perder.
 - Não perdes nada. Eles adoram-te.
Final da Entrevista.
Nota Final : O Oskar é um cão extremamente inteligente e amigo dos donos. É mesmo o melhor cão do Mundo!"
(Elsa Cândido)

(AS FOTOS QUE UTILIZO NÃO SÃO RELATIVAS AOS ANIMAIS DAS HISTORIAS)
 AMOR INCONDICIONAL
"O meu amor a gatos começou há três anos e felizmente estão todos vivos. O NEGRITO (preto) tem 3 anos, a MIMI (tigrada) tem 2 anos e o MALHINHAS (malhado preto e branco)tem cerca de 1 e meio.
Nunca tive animais e aos 50 anos encantei-me com gatos mas a partir daí todos os animais me encantam especialmente.
O NEGRITO nasceu no meu prédio e foi-me oferecido por uma vizinha. Quando tinha cerca de 2 meses adoeceu gravemente que fui incapaz de ir trabalhar de tal forma os seus olhinhos amarelos pediam socorro, sabia que ao chegar a casa não o iria encontar com vida, chorei muito mas o veterinário consegui curá-lo, hoje é o meu melhor companheiro apesar de ser um pouco arisco.
A MIMI é uma gatinha de lindos olhos verdes muito meiga. Trouxe-a de um parque de campismo que frequento, andáva por lá como muitos outros mas foi ela que me escolheu ao pendurar-se nas minhas pernas para brincar. Felizmente que a trouxe porque todos os outros gatos foram mais tarde envenenados.
O MALHINHAS estava refugiado na escada do meu prédio e foi o meu filho mais novo que o recolheu. Nunca vi um gato tão meigo e tão pachorrento como aquele. Quando chegou a minha casa a primeira coisa que fiz foi dar-lhe banho e cortar-lhe as unhas, tudo isto sem a maior dificuldade. Hoje mora com o meu filho noutra casa mas continua a fazer-me festas como se morasse comigo.
Sou uma dona feliz e apaixonada pelos meus gatos só esperando que o dia da separação venha ainda muito longe. Foram a melhor coisa que entrou na minha casa depois dos meus filhos e da minha neta e apesar de alguns estragos não estou nada arrependida de os ter e nunca me zanguei com nenhum deles pois eles são a minha paixão."
Ana Antunes


(AS FOTOS QUE UTILIZO NÃO SÃO RELATIVAS AOS ANIMAIS DAS HISTORIAS)
  Do lado errado da Vida...
"Por vezes tenho um sonho, sonho que este mundo onde vivo é totalmente diferente e que os seres se amam sem preconceitos. Não quero acordar mas a realidade chama-me e quando acordo choro, lágrimas de tristeza por não conseguir viver assim, por não saber o que me espera lá fora.
Sei que não posso mudar mentalidades, a sociedade, o Pais o Mundo. Mas sei também que tenho uma missão, sair para a rua de cabeça erguida e ajudar quem não tem nada, não tem um lar, uma cama, um prato de comida, um carinho. É esta a minha missão e nunca baixarei os braços por nada desta vida. Sei que muitas vezes luto contra a maré e uma corrente infinita, que me puxa para o lado errado da vida. Mas também sei que enquanto tiver força e, do lado de cá tiver pessoas como todos vocês, nunca desistirei e sempre sonharei procurando que cada minuto, cada hora, cada dia seja uma nova conquista.
Por tudo isto obrigada a todos os meus amigos de 4 patas e não só, peludos ou não. Mas com a certeza de estarem do lado certo da vida."
Cristina Oliveira


TORNE A SUA VIDA MELHOR ADOTANDO UM AMIGO DE 4 PATAS!!

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