segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

CÃO E GATO O PAVOR DA IDA AO VETERINÁRIO!! COMO AJUDA-LOS??


Exames comprometidos
 
Fica difícil dar bom tratamento a um gato com pavor de veterinário. Manusea-lo e analisa-lo torna-se quase impossível. O pânico modifica os batimentos cardíacos, muda a frequência da respiração e até altera o resultado de alguns exames de sangue.


Pavor perigoso
 
Nas campanhas gratuitas de vacinação, quando um gato é levado num saco por estar apavorado, costuma-se fazer a aplicação sem tira-lo de lá, de tão difícil que é segura-lo. É o jeito para evitar que escape ou morda e arranhe seriamente as pessoas, agitação que acabaria por deixar o felino ainda mais stressado.


Medo por associação
 
O sufoco pode começar antes da chegada à clínica, com o gato escondido, arisco e agressivo ainda quando está em casa. Isso acontece se ele associar com consulta veterinária os preparativos para a partida ou a caixa de transporte.


Motivos do pavor
 
Para grande parte dos gatos, perder o controle sobre o ambiente ou sobre uma situação é suficiente para entrar em pânico. O felino fica ainda mais assustado se for submetido a um procedimento que julgue perigoso, em ambiente não familiar. E o sofrimento dele aumenta com a dificuldade causada para ser segurado pelo médico-veterinário.



Situação ideal
 
As consultas veterinárias deveriam proporcionar momentos agradáveis e não de tortura para o gato. O ideal é que o proprietário e o veterinário tomem juntos os cuidados para evitar que a consulta cause trauma ou se torne uma experiência negativa para o felino.
Esse procedimento, mesmo que consuma um pouco mais de tempo, faz o gato oferecer menos resistência, o que é uma vantagem, pois permite ao médico-veterinário examina-lo e trata-lo melhor.


Alimentação aliada
 
A comida pode ajudar bastante a acostumar o gato a aceitar as situações diferentes e os procedimentos desagradáveis. Mas, para o alimento se tornar um aliado, será preciso que seja desejado pelo felino. Para intensificar o desejo, precisamos controlar a quantidade de ração que o gato ingere, zelando sempre para não deixa-lo abaixo do peso ideal.
Deixar o gato com comida disponível o dia todo prejudica o treino feito com uso de alimento. Atenção: um gato adulto não deve ser alimentado menos de duas vezes por dia.



Transporte sem medo
 
Acostume o gato a gostar de entrar na caixa de transporte. Alimente-o lá dentro frequentemente. Quando ele começar a se enfiar nela espontaneamente, recompense-o com petisco. Aos poucos, comece a simular as etapas de ida para o veterinário. Antes de dar o petisco, simplesmente feche a porta da caixinha com o gato dentro. Na fase seguinte, dê o petisco só depois de erguer a caixa com o gato no seu interior, sacudindo-a levemente. Depois, leve-a para o carro, etc. Evolua etapa por etapa, sempre de maneira gradual.



Aceitação de novos lugares
 
Para o gato se acostumar a associar um novo ambiente a uma situação agradável, comece a alimenta-lo em cómodos diferentes da casa. Depois, dê-lhe comida fora de casa, em locais diferentes. Se possível, inclua nessas variantes uma ou mais salas semelhantes às de clínicas veterinárias.



Manipulação de um estranho

 
É possível habituar o gato a ser manejado por uma pessoa desconhecida. Para tanto, comece por segura-lo firmemente por alguns segundos e recompense-o imediatamente ao solta-lo. Aos poucos, aumente o tempo de restrição e aproveite para apalpar delicadamente cada pedacinho do corpo dele. Se o gato demonstrar um interesse contínuo pelo alimento oferecido, é sinal de que ele associa o procedimento a algo positivo e de que não está stressado demais.
Ao segurar o gato firmemente, tenha certeza de que não há como ele escapar. Se o gato perceber que existe possibilidade de fuga, ficará mais ansioso e esperneará cada vez mais. Para poder pega-lo mais facilmente, caso ele saia das suas mãos, deixe-o com um peitoral durante os treinos iniciais. Nessa fase, convém também usar jaqueta jeans, para evitar arranhões nos braços e no peito.
Num estágio mais avançado, o ideal é contar com a ajuda de alguém que saiba segurar gatos correctamente, para verificar se o seu se deixa manusear por diferentes pessoas. Caso isso não ocorra, será preciso acostuma-lo a diferentes manejadores.



http://www.caocidadao.com.br/artigos_gatos.php?id=46



Muitos cães morrem de medo de ir ao veterinário. Ao verem o profissional se aproximar ou ao entrarem na sala dele, colocam a cauda entre as pernas, tremem ou mostram agressividade. Resultado: todos se stressam,
  o cão, o proprietário e o veterinário. A qualidade do exame é comprometida diante da dificuldade de avaliar o cão aflito e, ao mesmo tempo, tentar controla-lo. A boa notícia é que existem diversas técnicas capazes de tornar as consultas mais agradáveis.






Basta uma experiência para traumatizar
Muitas pessoas acreditam que os cães só aprendem por meio de repetições e que, portanto, a experiência dolorosa será esquecida se não ocorrer várias vezes. É verdade que grande parte dos aprendizados caninos necessita de um bom número de repetições para acontecer, mas nem sempre. Há experiências que depois de vivenciadas uma única vez já ficam registadas. Portanto, não subestime a importância de evitar traumas no cão que vai ao veterinário.
 


O medo pode aumentar a dor
Acalmar o cão nas consultas é uma estratégia importante. Quanto mais aflito e tenso estiver, maior será a chance de se assustar e ficar traumatizado. Um cão que se apavora sente muito mais dor. Até um procedimento simples, como o da vacinação, pode se tornar um evento terrível para eles.




Acostume o cão aos procedimentos

A melhor maneira de manter o cão tranquilo durante o tratamento é acostuma-lo ao veterinário e a ser manejado durante as consultas.
Na primeira visita dele à clínica, habitue-o ao novo ambiente e ao veterinário. Para que permaneça calmo, deixe-o com os brinquedos preferidos e proporcione momentos agradáveis, oferecendo carinhos e petiscos. Peça ao veterinário para participar, brincando com o cão e dando também petiscos a ele.
Quanto aos procedimentos médicos, o melhor é simula-los antecipadamente, de maneira gradual. O treino pode ser feito no início da própria consulta – não costuma levar mais de 10 minutos. A simulação deve ser a mais parecida possível ao que acontece na realidade. Se o objectivo for vacinar o cão, por exemplo, contenha-o firmemente e simule uma picadinha de agulha com uma chave ou tampinha de caneta.
A cada simulação, procure recompensar o cão com algo agradável, como petiscos e elogios. Alguns cães treinados dessa maneira chegam a lamber os beiços quando vêem uma seringa. Só se passa para a próxima etapa do treino depois de o cão aceitar com tranquilidade aquela na qual está sendo exercitado.
Outra prática útil para ajudar o cão a se adaptar às consultas é acostuma-lo, no dia-a-dia, a determinadas situações. Ter o hábito de ser massageado evita sustos ao ser apalpado pelo veterinário. Brincar em casa sobre superfícies lisas ajuda a não estranhar a mesa metálica da clínica.




No desconforto, redirecione a atenção
Quando um procedimento incomodo estiver em andamento, procure distrair o cão. Quanto menos atenção ele prestar ao desconforto, menos será a sensação de dor.




Não reforce a agressividade
Um erro comum é subestimar a reacção do cão aos exames. O certo é conte-lo com firmeza nesses momentos. Até um exemplar dócil pode morder se ficar assustado ou com dor. E, se ele tiver sucesso ao tentar se desvencilhar ou assustar e ameaçar a pessoa que se aproximou, aprenderá a repetir tais comportamentos.




Resumo das dicas
1. Associe coisas agradáveis (petiscos, brincadeira, carinho) a todo procedimento que possa ser desagradável ou assustador ao cão.
2. Procure educa-lo em relação aos procedimentos veterinários.
3. Acostume-o a ser contido firmemente.
4. Tome as precauções necessárias para evitar que o cão controle a situação.







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